Chamem o "Sobrenatural de Almeida"!
Muitos
ao lerem este texto dirão que estamos politizando a discussão sobre a Copa do
Mundo de 2014. E estarão corretos! Porém, temos que considerar que foi a mídia
e a oposição neolacerdistas que deram o pontapé inicial na politização do
mundial realizado no Brasil.
Não
podemos nos esquecer que antes e no início da Copa do Mundo a oposição raivosa
e a imprensa golpista, bateram forte com falsos argumentos de que o evento da
FIFA no Brasil seria um total fracasso por incompetência do governo federal, porém,
com o decorrer do tempo os falsos argumentos foram se desfazendo diante da
realidade que saltava aos olhos: tudo funcionou dentro da normalidade e o povo
brasileiro mostrou ao mundo que é capaz de realizar qualquer evento da magnitude
de uma Copa do Mundo.
A única
coisa que sobrou nos pérfidos discursos da oposição e da elite branca que
"tem a ética dos black blocs", foram as dantescas e patéticas
cenas da abertura e encerramento da Copa do Mundo quando começaram a xingar a
Presidenta Dilma descendo ao mais baixo da podridão. Aliás, essa pecha de mal
educada essa grei vai carregar por resto de suas vidas.
Terminada
a Copa do Mundo faz-se necessário um balanço do que representou esse evento para
o Brasil.
Um dos
pontos negativos dessa Copa, sem dúvida, ficou por conta da mídia e da
oposição. Durante esse evento foi fácil constatar como a grande imprensa jogou
contra a Copa do Mundo partidarizando a discussão. Tivemos de tudo na imprensa,
mas nada se comparou ao esquema montado pela Globo para detonar a imagem do
Brasil, teve desde atores palpiteiros até comediantes raivosos e decadentes.
O canal
fechado SporTV, por exemplo, preparou um lixo de programa denominado “Extra Ordinários”
que teve em seu comando a preconceituosa Maitê Proença, e como convidados
humoristas, escritores e jornalistas “vira-latas”, e dentre eles o Escritor
gaúcho Eduardo Bueno, conhecido como “Peninha”, um dos responsáveis por um dos
momentos mais fétidos do programa. Peninha, que quer ser engraçado, mas está
longe disso, no dia 19/07 se referindo à produção açucareira dos holandeses no
nordeste, acionou a língua e carregado de preconceito disse alto e bom som que
o nordeste é uma bosta.
Nesta
mesma linha da matilha de "vira-latas”, o apresentador Luciano Huck foi
mais longe e protagonizou também um “show” de canalhice. O apresentador lançou
um quadro denominado, “Namorada para gringo”. Nesse programa Luciano vende a
falsa ideia de um príncipe encantado estrangeiro, e ao mesmo tempo, fez apologia
ao turismo sexual, o que além de vergonhoso, pode caracterizar crime nos termos
da Lei 12.015/2009, além de ser um claro confronto com a intensa propaganda do
governo para combater esse grande mal que assola o Brasil e o mundo inteiro.
E não nos enganemos, pois, a mídia na sombra do desencanto do povo, vai continuar o seu bombardeio politiqueiro e tentará creditar a derrota do Brasil na conta da Presidenta Dilma.
Já o
lado positivo da Copa do Mundo foi o legado para os brasileiros. São inúmeras e importantíssimas obras de infraestrutura, mais de R$ 30 bilhões somados à economia brasileira,
geração de mais de 1,0 milhão de empregos, faturamento das micros e pequenas
empresas, chegando a mais de R$ 600 milhões, e a demonstração a 1 milhão de turistas de 202 países de
nossa hospitalidade, alegria civilidade, o jeito de “ser misturados,
tolerantes, sincréticos”, e a comprovação da nossa imensa capacidade de
organizar qualquer grandioso evento como a “Copa das Copas” do Brasil. A propósito, segundo pesquisa do Datafolha 83% dos estrangeiros aprovaram a organização da Copa.
Quanto aos pessimistas da oposição e da “mídia nativa” que profetizaram o caos, fica o fracasso de suas previsões e o repúdio da grande massa.
Já
com relação à desclassificação da Seleção Brasileira, os motivos são variados:
falta de planejamento, aberrações da Lei Pelé, treinadores ultrapassados, falta
de trabalho de base, CBF e Clubes sitiados por corruptos, e tantos outros
problemas estruturais. Quanto ao vexame do Brasil, especialmente, contra a
Alemanha, somente o “Sobrenatural de Almeida” de Nélson Rodrigues para tentar
explicar esse inexplicável resultado.
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