Respeitem Lula!

"A classe pobre é pobre. A classe média é média. A classe alta é mídia". Murílio Leal Antes que algum apressado diga que o título deste texto é plágio do artigo escrito por Ricardo Noblat (...)

A farsa do "Choque de Gestão" de Aécio "Never"

“Veja” abaixo a farsa que foi o famoso “Choque de Gestão” na administração do ex-governador Aécio “Never" (...)

A MAIS TRADICIONAL E IMPORTANTE FACULDADE DE DIREITO DO BRASIL HOMENAGEIA O MINISTRO LEWANDWSKI

"O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski recebeu um “voto de solidariedade” da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) pela “dedicação, independência e imparcialidade” em sua atuação na corte. (...)

NOVA CLASSE "C"

Tendo em vista a importância do tema, reproduzimos post do sitio "Conversa Afiada" que reproduz trecho da entrevista que Renato Meirelles deu a Kennedy Alencar na RedeTV, que trata da impressionante expansão da classe média brasileira. (...)

quarta-feira, 28 de julho de 2021

BORBA GATO OU “BORBA GADO”

Por: Odilon de Mattos Filho
O dia 24 de julho de 2021 foi mais um dia de grandes manifestações contra o governo Bolsonaro, porém, um ato chamou atenção e reverberou na mídia e nas redes sociais. Um Movimento denominado Revolução Periférica, em protesto, ateou fogo na Estátua do “Bandeirante” Borba Gato, localizada na cidade de São Paulo.

Na minha época de estudante do “Grupo”, hoje anos iniciais do ensino fundamental, nos foi ensinado pelas nossas queridas e inesquecíveis professoras as histórias dos “Bandeirantes”. Os livros didáticos traziam histórias permeadas de aventuras e de muita coragem destes “destemidos” homens que entranharam nas matas do Brasil com o objetivo de explorar as nossas riquezas e levar o desenvolvimento para algumas regiões do país.

Essas histórias me acompanharam até o momento em que tive que deixar minha pequena e bucólica cidade de Andrelândia nas Minas Gerais, para fazer o ensino do segundo grau na cidade de Juiz de Fora, onde descobrir que esses destemidos homens chamados Bandeirantes, longe de serem símbolos do Estado, na verdade, não passavam de jagunços covardes, saqueadores, assassinos e estupradores dos povos originários e de negros.

O fogo ateado na estátua de Borba Gato pelo Movimento Revolução Periférica desencadeou grandes discussões. Os grupos conservadores da extrema-direita, especialmente, os bolsomínios, de imediato, rechaçaram o ato e o enxergaram como puro vandalismo de jovens da esquerda e talvez, como bem escreveu o jornalista Henrique Rodrigues, esses fiéis seguidores da seita verde-amarela se identificaram na figura de Borba Gato e saíram em sua defesa, aliás, não seria nenhum espanto proporem à mudança do nome do bandeirante para “Borba Gado”.

Mas, não obstante essa posição dos conservadores, grupos de esquerda também se manifestaram. Parte entende que mesmo considerando a nefasta figura de Borba Gato esse monumento não deveria ser destruído, mas sim preservado para que se possa discutir com as novas gerações as bárbaras histórias dos “Bandeirantes”. Outros defendem o ato dos jovens da Revolução Periférica como um justo protesto contra aquele que barbarizou as vidas dos negros e dos povos originários do nosso país.

Aliás, esses tipos de homenagens, como a de Borba Gato são típicas das elites cheirosas de São Paulo. A propósito, o historiador Casé Angatu, professor da UFSCa, “lembra que a homenagem aos bandeirantes por meio de estátuas decorre de dois momentos definidores: a partir da década de 1870, durante a Belle Époque brasileira, em que se buscou “europeizar” arquitetonicamente a cidade de São Paulo e na década de 1950, que retoma o ideário bandeirante no seu quarto centenário, onde as homenagens simbolizam uma tentativa de a capital se desvincular de suas origens indígenas, negras, caboclas e caipira para se aproximar de uma metrópole europeia1”.

Somos pelo entendemos de que proteger ou resgatar a história, mesmo àquelas permeadas pela barbárie é imprescindível para a memória histórica e para as futuras gerações, porém, quando se trata de pessoas que possuem seus nomes atrelados às barbáries cometidas no país, deveriam ser lembrados somente nos livros e museus.  Não pode e não se deve permitir homenagens com nomes  desses  crápulas em espaço públicos, como ruas, avenidas e prédios públicos.

A propósito, no governo do prefeito Fernando Haddad foi lançado um programa denominado “Ruas de Memórias”, que aliás, deveria ser implantado pelo governo federal, estaduais e municipais. Este programa consistia nas alterações de denominações dos espaços públicos, especialmente, aqueles que tinham nomes de pessoas que atuaram, perversamente, na ditadura militar. Uma das idealizadoras deste programa, Clara Castellano, explica que mesmo após o fim da ditadura, diversas marcas do regime continuaram pela cidade. “As pessoas naturalizam um período marcado por autoritarismo, por violações políticas, por tortura, assassinatos, sumiços de pessoas....Não podemos naturalizar e não podemos permitir que existam permanências de um período que notadamente violou direitos humanos e que notadamente não era democrático. Porque naturalizar esse símbolo significa naturalizar as violações cometidas por esses violadores, portanto, alterar os nomes das ruas é uma forma de ressignificar os espaços públicos2”.

Neste contexto, vale trazer uma lembrança que corrobora a postura hipócrita, preconceituosa e elitista de boa parte da sociedade brasileira. O Monumento Eldorado Memória, construído para homenagear os dezenove sem-terra assassinados no massacre de Eldorado Carajás, foi destruído duas semanas depois de inaugurado, nunca foi reerguido. O Memorial 9 de Novembro, construído em memória aos três trabalhadores da antiga CSN, assassinados pelo Exército Brasileiro durante a greve dos operários, foi destruído no dia seguinte à sua inauguração. Nos dois casos não se viu a mesma gritaria e indignação como aconteceu com a estátua de “Borba Gado”. 

Outra notícia que confirma o preconceito das elites e das instituições foi a decretação da prisão temporária de Paulo Galo um dos líderes do Movimento Revolução Periférica. Paulo compareceu na Delegacia de forma espontânea e prestou o devido depoimento confirmando a sua participação no "crime" contra a estátua de "Borba Gado". O investigado não se enquadra nos dispositivos do artigo 1º da Lei 7.960/89 que dispõe sobre a prisão temporária. Portanto, qual a justifica para essa prisão? 

Realmente, estamos diante de mais um caso de racismo institucional e de perseguição aos movimentos sociais e populares. 

Assim, e diante desse incandescente caso, deixamos consignado que entendemos que o ato do Movimento Revolução Periférica foi justo e legítimo. Não podemos ter qualquer condescendência com o arbítrio, afinal, vivemos tempos obscuros e essas macabras lembranças do passado espalhadas pelos espaços públicos podem alimentar as mentes e corações de déspotas do presente. Portanto, somos pelo fim de todas as homenagens, símbolos ou nomes de violadores dos direitos humanos nos espaços públicos, esses merecem ser lembrados apenas nos livros e museus, afinal, a memória tem o objetivo do não esquecimento e as gerações futuras têm o direito de ter acesso as informações precisas e bem  fundamentadas sobre qualquer período histórico do país. Portanto, mesmo esses tempos obscuros é preciso tê-los na história e na memória “para que não se esqueça, para que nunca mais  aconteça”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



1Fonte:https://bemblogado.com.br/site/estatua-de-borba-gato-entenda-porque-manifestantes-a-incendiaram/?fbclid=IwAR1s3cyY0LmgjdoxyGEeiIjHweGAkVKIlA_ZnClfe9IQDQohs9r-z0GpLbE

2 Fontehttps://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2020-01-23/sao-paulo-tem-33-ruas-que-homenageiam-personagens-e-datas-da-ditadura.html

 

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segunda-feira, 26 de julho de 2021

PRÓXIMO GOLPE: O SEMIPRESIDENCIALISMO

Por: Odilon de Mattos Filho

Uma das primeiras experiências do sistema parlamentarista no Brasil, foi durante o Segundo Reinado de Dom Pedro II que por Decreto datado em de 20/07/1847 criou um cargo chamado Presidente do Conselho de Ministros.

Com a proclamação da república em 1889, esse sistema foi derrubado e passou a ser adotado no Brasil o sistema presidencialista, que perdurou até a renúncia do presidente Jânio Quadros em 1961. Com o abandono do cargo o país passa a ser presidido pelo vice-presidente, por João Goulart. No entanto, havia uma resistência muito grande ao nome de Jango por parte dos empresários, banqueiros e da Igreja que temia uma aproximação do Brasil com os países comunistas, em especial a URSS e a China. Diante da crise institucional que se instalou no país, o Parlamento aprovou uma emenda constitucional instituindo o Parlamentarismo.

Aprovada a emenda, João Goulart assumiu a presidência e Tancredo Neves foi escolhido como primeiro-ministro. Mas, quando muitos acharam que a crise estava resolvida, houve uma grande revolta contra o novo sistema e para acalmar os ânimos foi convocado um plebiscito em 1963 para que o povo escolhesse o melhor sistema de governo e como não poderia ser diferente, por ampla maioria, foi escolhido o presidencialismo e João Goulart reassume todos os seus poderes inerentes ao regime presidencial.

De volta ao Poder, João Goulart anunciou o seu novo e revolucionário projeto, denominado Reformas de Base, que consistia na reforma agrária, direito dos analfabetos votarem, limitação de remessa de lucros para o exterior, redefinição do uso do solo urbano, encampação de refinarias de petróleo privadas, dentre outras reformas. Porém, essas reformas não foram bem vistas por setores conservadores da sociedade que viram nessas Reformas semelhança com programas socialistas e devido à fortes pressões os militares, com apoio da mídia, dos empresários, da Igreja e dos imperialistas do norte, derrubaram o presidente João Goulart e implantaram no dia 1º de Abril a ditadura militar que durou vinte e um longos e trágicos anos.

Encerada a ditadura e com a redemocratização do país vieram novas eleições e novos governos, dentre eles os exitosos governos de Lula e Dilma e junto reapareceu o segundo golpe, porém, dessa feita sem armas, mas, por meio de uma guerra híbrida que colocou fim no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

Passados os anos, veio à questionada vitória da extrema direita com a eleição de Bolsonaro. Empossado como presidente deu início um governo despreparado, incompetente, autoritário, negacionista e genocida.

Passados três anos deste governo o que se vê é um caos social, econômico, pandêmico e sem qualquer perspectiva de melhora, ao contrário, a situação cada vez é mais caótica. Diante desse quadro e frente a dinâmica da política, eis que surge, novamente, a figura do presidente Lula que, rapidamente, entra no centro dos debates políticos como o grande favorito para as eleições de 2022.

Atordoados com a grave crise, com as pesquisas de opinião pública e com a perspectiva de perder seus privilégios, a direita brasileira sem chance de vencer as eleições com Bolsonaro ou com uma terceira via já preparam um novo golpe contra a democracia e contra Lula. A primeira tentativa vem do próprio Bolsonaro com a história do voto impresso que, aliás, já está tramitando na Câmara e que pode ser o sinal para a tentativa de um golpe de estado. A segunda tentativa, essa mais pomposa e com apoio de parte da "magna toga", ressurgiu agora com a velha narrativa de uma emenda constitucional instituindo o sistema semipresidencialista, que nada mais é do que uma versão do parlamentarismo e, portanto, uma maneira rasteira de driblar a vontade popular construída em dois plebiscitos (1963 e 1993), nos quais a ampla maioria do povo decidiu pelo regime presidencialista.

Essa ideia golpista tem dois objetivos: tirar o presidente Lula do páreo das eleições de 2022 ou reduzi-lo, futuramente, a um mero despachante protocolar do Planalto. E o segundo objetivo é levar o Centrão para o Poder Maior, fazendo de Arthur Lyra o primeiro-ministro, ou seja, o verdadeiro mandatário, ou melhor, o dono da caneta.

Portanto, estamos novamente diante da probabilidade de um golpe, que mais uma vez, é patrocinado pelas elites do país que não quer perder seus privilégios por um governo democrático e popular. Assim, e frente a esse claro risco, há uma imperiosa necessidade de se criar a unidade das esquerdas como Frente Única e junto com os movimentos sociais, estudantis e com as centrais sindicais ganharem as ruas do país exigindo o fim do governo Bolsonaro e denunciar que o sistema semipresidencialista significa tirar a possibilidade soberana do povo de escolher o destino do país, ou seja, é um golpe contra a vontade popular.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

A GUERRA HÍBRIDA CHEGA A CUBA

Por Odilon de Mattos Filho:                        
É sabido e reconhecido que Cuba tem uma longa trajetória de lutas por libertação, resistência e tradição de várias líderanças e heróis. A guerra de independência da Espanha é um desses momentos de resistência e onde surgiu o lendário herói José Martí, o maior símbolo da poderosa Ilha e o grande sonhador de uma “Pátria Grande”. Mas, mesmo depois da vitória sobre a Espanha, havia, ainda, no caminho dos cubanos os EUA que mantinham uma grande influência político-econômica e militar sobre Cuba, tanto, que os imperialistas do norte foram recompensados com a concessão da Ilha de Guantánamo, onde foi construída uma base naval dos EUA e o temido e abjeto Campo de Detenção da Baía de Guantánamo que mais se assemelha aos campos de concentração nazistas.

Passados os anos e em 1952, assume o governo central de Cuba o militar Fulgêncio Batista que já havia governado Cuba, mas, reassumiu o poder por meio de um golpe de Estado apoiado pelos EUA e instalando na Ilha um regime de subserviência, corrupção e violência.

Mas, esse governo durou pouco tempo, pois surgiu, um grande movimento comandado por Fidel Castro que junto com outros companheiros guerrilheiros, como o seu irmão Raul Castro, Chê Guevara, Camilo Cienfuegos e um grande número de camponeses começaram uma Revolução e em 1959 ocuparam a capital Havana, fazendo o presidente Fulgêncio Batista abandonar o cargo e fugir para a República Dominicana. Era o triunfo da Revolução Popular em Cuba com a promessa de “liberdade com pão e pão sem terror”.

Após a vitoriosa Revolução Popular, Cuba teve total apoio da antiga República Socialista Soviética para a reconstrução do país e a implantação do seu regime socialista e das medidas do governo revolucionário. No entanto, com o advento da Perestroika que levou ao fim da União Soviética, Cuba perdeu grande parte do apoio do novo país e começou a passar por graves problemas de abastecimento de alimentos, remédios, combustíveis, etc, que somados ao cruel embargo comercial, econômico e financeiro dos EUA que já causaram danos da ordem de US$ 144 bilhões à Cuba, levou os Cubanos a passar por graves problemas sociais e econômicos que agora foram agravados pela Pandemia. E aproveitando-se dessa situação o governo e empresas estadunidenses começaram a financiar grupos para disseminar a desordem, instabilidade e protestos contra o governo Cubano como aconteceu com as manifestações de julho de 2021.

Evidente que essa crise social vivida hoje por Cuba, não se trata, apenas,de um movimento que surgiu agora, ao contrário, essa água já vinha esquentando desde 1985 e Cuba não tem mais o colchão social de outrora, muita coisa mudou daquele tempo para 2021, só não mudou a política externa dos EUA contra a lendária Ilha.

Aliás, nesse sentido o professor e pesquisados Cubano, Julio Cesar Guanche escreveu: “...A crise atual assenta-se em várias crises anteriores e concomitantes: econômica, demográfica, de cuidados. E elas se combinam com a crise pandêmica, as crises internacionais – cada vez mais próximas umas das outras – e o agravamento da política dos EUA contra Cuba... Há também uma crise de horizontes – que se observa muito claramente no potencial migratório..1

Mas, não obstante essa visão do professor Cubano, não tem como negar que por de trás dessas manifestações em Cuba está a guerra híbrida que os imperialistas do norte passaram a utilizar no lugar das guerras convencionais, especialmente, na América Latina, aliás, essas agressões à soberania das Nações, são a tônica das políticas externas tanto de governos democratas como republicanos, pois, ambos têm alma imperialista e vocação dominadora. Aliás, para corroborar essa assertiva, vale lembrar, que logo nos primeiros dias o governo Joe Biden dotou US$ 23 milhões só para propaganda anticubana, dentro de Cuba. Realmente, um ataque covarde, desleal e abjeto dos imperialistas do norte!

A propósito, neste sentido o grande Sociólogo Emir Sader escreveu: “...A nova estratégia da direita na América Latina está coordenada com a estratégia imperial norte-americana. Consciente da impossibilidade de dar continuidade aos golpes militares, a estratégia da guerra híbrida consiste na corrosão interna dos sistemas políticos, para destruir os aspectos democráticos e impor um novo tipo de governo...” Continuando Emir Sader com precisão acrescenta: “...Cuba vive, da sua maneira, os efeitos da política imperial norte-americana sobre o conjunto da América Latina2”.

Sobre essa guerra híbrida, o próprio presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, durante um ato político realizado em Havana em julho de 2021, com mais de 100 mil pessoas, afirmou que nenhuma mentira sobre o país foi levantada por acaso, tudo é friamente calculado para atacar a Nação e ao mesmo tempo desarmá-la de seus possíveis instrumentos de defesa, com base em ataques cibernéticos a seus meios de comunicação e canais oficiais do governo.

Corroborando essa afirmativa do presidente Cubano, o Chanceler Rodríguez Parrilla em entrevista coletiva denunciou e provou que o “polêmico #SOSCuba não surgiu na Ilha maior das Antilhas, mas foi lançado desde junho passado, em Nova York, para tentar impedir o pronunciamento da Assembleia Geral das Nações Unidas contra o bloqueio. Especificou que essa operação utiliza recursos milionários, laboratórios e plataformas tecnológicas com recursos do governo dos EUA e de empresas privadas, como a empresa norte-americana ProActive Miami Incorporations, que a partir de 5 de junho lançou no Twitter a campanha de Intervenção Humanitária em Cuba e o Canal Humanitário Cuba3”.

Portanto, estamos diante de mais um grave e abjeto atentado ao princípio da autodeterminação dos povos e agora por intermédio de uma guerra híbrida patrocinada pelo governo estadunidense objetivando criar um clima de contrarevolucão em Cuba. No entanto, somos de opinião que dificilmente essa agressão/ingerência triunfará, pois, a grande maioria do povo cubano sabe que a "verdade é revolucionária" e sabe, também, da importância de se preservar os legados da Revolução que tem na rebeldia e na permanente luta de resistência o seu pilar de sustentação, não á toa, que o comandante Fidel Castro cunhou a célebre frase: "Se saio, chego; se chego, entro; se entro, triunfo!"

1 Fonte: https://outraspalavras.net/descolonizacoes/cuba-dois-textos-sobre-umacrise-incomoda/

3 Fonte: https://patrialatina.com.br/cuba-prova-envolvimento-dos-eua-em-acoes-de-desestabilizacao-contra-o-povo-cubano/