"O melhor meio de os Estados Unidos combaterem o
terrorismo é deixarem de ser um dos principais terroristas do mundo".
Noam
Chomsky
Somos
sabedores da histórica arrogância dos EUA e o seu obstinado desejo de serem os
tutores do mundo, mesmo contra a vontade de alguns países soberanos.
Nesses
últimos dias o mundo foi sacudido com notícias que desnuda, de uma vez por
todas, essa soberba estadunidense.
A primeira
e estarrecedora notícia foi o caso da interceptação do avião do Presidente
Boliviano, Evo Morales a pedido do governo dos EUA que suspeitava que estava a
bordo da aeronave do Presidente Venezuelano o técnico em informática e
ex-agente da CIA, Edward Snowden, procurado como um traidor da pátria ianque,
mas que na verdade trata-se de um cidadão que prestou um elevado serviço ao
mundo, denunciando um criminoso sistema arapongagens do governo do seu país.
A
propósito, o Presidente Evo Morales disse: "Não sou um criminoso. Isso é
um pretexto para tentar me amedrontar, intimidar e castigar. Um pretexto para
tentar nos calar na luta contra as políticas econômicas de dominação...Só quero
dizer a alguns países europeus que se livrem do império norte-americano. Já
passamos da época do colonialismo".
Aliás,
sobre esse fato ocorrido com o Presidente Venezuelano, há que se registrar o
covarde e inaceitável silêncio da diplomacia brasileira frente essa gritante
violação das regras do direito internacional.
A segunda
notícia que abalou o mundo foram as revelações do ex-agente da CIA, Edward
Snowden de que o EUA montara um poderoso esquema de vigilância e monitoramento
de telefones e dados de internet do mundo todo. Segundo a denúncia, somente no
Brasil foram monitorados mais de um bilhão de mensagens da internet e
telefônicas.
De acordo
com o post publicado no sitio “Opera Mundi” “algumas das empresas mais
conhecidas e importantes da internet foram obrigadas a cederem dados de
clientes para o governo dos Estados Unidos. Entre as companhias que tiveram
seus sistemas acessados pela Agência de Segurança Nacional/NSA, estão Google,
Facebook, Microsoft, Yahoo, Skype e YouTube.
Com relação a essas espionagens o
Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse: "...Com certeza uma
parte de interesse dessa bisbilhotagem é a espionagem comercial, industrial,
formas de burlar a concorrência. Não duvido nada disso...De qualquer maneira,
ouvir ligação, copiar dados é crime. Não só no Brasil, como em todos os países
civilizados do mundo. Temos que dizer isso claramente. E se isso ocorreu no
país, tem que ser tratado como tal".
Frente a essa criminosa
arapongagem estadunidense, não pairam dúvidas de que a nossa soberania corre sério
risco, e não podemos nos esquecer que parte do sucesso dessa espionagem no
Brasil veio com as seguidas políticas de submissão do governo brasileiro ao
“império do mal”, fato que curiosamente, vários Presidentes, em especial, FHC disse não conhecer. No
entanto, o Jornalista Bob Fernandes joga por terra esse falso
argumento quando afirma: “O ex-presidente FHC diz que nunca soube de espionagem da CIA no
Brasil, porém, entre março de 1999 e abril de 2004, publiquei 15 longas e
detalhadas reportagens na revista CartaCapital
sobre o tema. Documentos, nomes, endereços, histórias provavam como
os Estados Unidos espionavam o Brasil. Documentos bancários mostravam como, no
governo FHC, a DEA, agência norte-americana de combate ao tráfico de drogas,
pagava operações da Polícia Federal. Chegava inclusive a depositar na conta de
delegados, porque aquele era um tempo em que a PF não tinha orçamento para
bancar todas operações e a DEA bancava as de maiores dimensão e urgência. A
CIA, pagou uma base eletrônica da PF em Brasília, até os tijolos...Para
trabalhar nessa base, até o inicio da gestão do delegado Paulo Lacerda, em
2002, agentes e delegados da PF eram submetidos ao detector de mentiras nos
EUA ..Carlos Costa chefiou o FBI no Brasil por 4 anos. Em entrevista de 17
páginas, em março de 2004, revelou: serviços de inteligência dos EUA haviam
grampeado o Itamaraty. Empresas eram espionadas. Nem o Palácio da Alvorada
escapou”.
Mas a
audácia dos estadunidenses não para por aqui. Parlamentares pressionam o
Presidente Obama para ameaçar com sanções econômicas e comerciais os países
latino-americanos que derem asilo político ao ex-agente da CIA, Edward
Snowden. Um disparate tão sem propósito que não dá nem para cobrar uma ação
diplomática, o que temos a fazer é simplesmente ignorar e considerar essa
proposta uma pirracinha de meninos mimados.
Outra
denúncia de espionagem, e essa com um espião especial
e global fora postado no “JB on line”. Documentos do Wikileaks
apontam o jornalista da Rede Globo William Waack, como um importante
“colaborador” dos interesses do governo dos EUA. Segundo a matéria do JB, “um
dos documentos é sobre a visita de um porta-aviões dos Estados Unidos em maio
de 2008. Na ocasião, a Embaixada Americana classificou como positiva a
repercussão na mídia do evento, citando William Waack diretamente por ter
ajudado a mostrar o lado positivo das relações do Brasil com os Estados Unidos
em reportagens para o jornal O Globo. Os outros dois documentos são sobre
informações repassadas por Waack a representantes americanos sobre as eleições
presidenciais do ano passado”.
Diante de tudo isso, fica claro o
poderio de espionagem dos ianques e a imperiosa necessidade de uma imediata
ação dos organismos internacionais contra os EUA. Ao governo brasileiro cabe
tomar duras e firmes providências na área diplomática, exigir uma melhor preparação
da Polícia Federal e da ABIM contra esses ataques de espionagens e construir um
sistema de satélite próprio para nos preservar. Somente com essas e outras
medidas avançaremos como um país livre e soberano.
As nações do mundo livre, lutam incessantemente contra a agressão e opressão imperialista, para não ficarem submissas de joelhos, brandas, comportadas, quietas, passivas, obedientes sob comando, controle e autoridade ou domínio politico absoluto do imperio estadunidense.
ResponderExcluirO regime ditatorial, totalitario e terrorista dos EUA, mantem bases militares em todas as regiões do mundo livre para preponderar e demonstrar força bruta, e, assim intimidar e ameaçar as nações do livres com exercícios militares constantes e em grande escala.
A Ditadura terrorista e imperial dos EUA, com sua política de expansão, influência ou até mesmo dominação territorial, cultural e econômica do mundo livre; usam com desfaçatez, ardileza e estratégia de dominação, o uso constante e persistente das duas palavras que são consideradas chave, ou seja, “Liberdade” e “Democracia” que usadas de maneira hipócrita e com sutileza, são apenas sofismas para encobrir os reais propósitos do Império.