quinta-feira, 11 de julho de 2013

O IMPÉRIO DO MAL ATACA OUTRA VEZ




"O melhor meio de os Estados Unidos combaterem o terrorismo é deixarem de ser um dos principais terroristas do mundo". 
Noam Chomsky


 Somos sabedores da histórica arrogância dos EUA e o seu obstinado desejo de serem os tutores do mundo, mesmo contra a vontade de alguns países soberanos.

Nesses últimos dias o mundo foi sacudido com notícias que desnuda, de uma vez por todas, essa soberba estadunidense.

A primeira e estarrecedora notícia foi o caso da interceptação do avião do Presidente Boliviano, Evo Morales a pedido do governo dos EUA que suspeitava que estava a bordo da aeronave do Presidente Venezuelano o técnico em informática e ex-agente da CIA, Edward Snowden, procurado como um traidor da pátria ianque, mas que na verdade trata-se de um cidadão que prestou um elevado serviço ao mundo, denunciando um criminoso sistema arapongagens do governo do seu país.

A propósito, o Presidente Evo Morales disse: "Não sou um criminoso. Isso é um pretexto para tentar me amedrontar, intimidar e castigar. Um pretexto para tentar nos calar na luta contra as políticas econômicas de dominação...Só quero dizer a alguns países europeus que se livrem do império norte-americano. Já passamos da época do colonialismo". 
Aliás, sobre esse fato ocorrido com o Presidente Venezuelano, há que se registrar o covarde e inaceitável silêncio da diplomacia brasileira frente essa gritante violação das regras do direito internacional.                             
  
A segunda notícia que abalou o mundo foram as revelações do ex-agente da CIA, Edward Snowden de que o EUA montara um poderoso esquema de vigilância e monitoramento de telefones e dados de internet do mundo todo. Segundo a denúncia, somente no Brasil foram monitorados mais de um bilhão de mensagens da internet e telefônicas.

De acordo com o post publicado no sitio “Opera Mundi” “algumas das empresas mais conhecidas e importantes da internet foram obrigadas a cederem dados de clientes para o governo dos Estados Unidos. Entre as companhias que tiveram seus sistemas acessados pela Agência de Segurança Nacional/NSA, estão Google, Facebook, Microsoft, Yahoo, Skype e YouTube.

Com relação a essas espionagens o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse: "...Com certeza uma parte de interesse dessa bisbilhotagem é a espionagem comercial, industrial, formas de burlar a concorrência. Não duvido nada disso...De qualquer maneira, ouvir ligação, copiar dados é crime. Não só no Brasil, como em todos os países civilizados do mundo. Temos que dizer isso claramente. E se isso ocorreu no país, tem que ser tratado como tal".

Frente a essa criminosa arapongagem estadunidense, não pairam dúvidas de que a nossa soberania corre sério risco, e não podemos nos esquecer que parte do sucesso dessa espionagem no Brasil veio com as seguidas políticas de submissão do governo brasileiro ao “império do mal”, fato que curiosamente, vários Presidentes, em especial,  FHC disse não conhecer. No entanto, o Jornalista Bob Fernandes joga por terra esse falso argumento quando afirma: “O ex-presidente FHC diz que nunca soube de espionagem da CIA no Brasil, porém, entre março de 1999 e abril de 2004, publiquei 15 longas e detalhadas reportagens na revista CartaCapital sobre o tema. Documentos, nomes, endereços, histórias provavam como os Estados Unidos espionavam o Brasil. Documentos bancários mostravam como, no governo FHC, a DEA, agência norte-americana de combate ao tráfico de drogas, pagava operações da Polícia Federal. Chegava inclusive a depositar na conta de delegados, porque aquele era um tempo em que a PF não tinha orçamento para bancar todas operações e a DEA bancava as de maiores dimensão e urgência. A CIA, pagou uma base eletrônica da PF em Brasília, até os tijolos...Para trabalhar nessa base, até o inicio da gestão do delegado Paulo Lacerda, em 2002, agentes e delegados da PF eram submetidos ao detector de mentiras nos EUA ..Carlos Costa chefiou o FBI no Brasil por 4 anos. Em entrevista de 17 páginas, em março de 2004, revelou: serviços de inteligência dos EUA haviam grampeado o Itamaraty. Empresas eram espionadas. Nem o Palácio da Alvorada escapou”.
                                          
Mas a audácia dos estadunidenses não para por aqui. Parlamentares pressionam o Presidente Obama para ameaçar com sanções econômicas e comerciais os países latino-americanos que derem asilo político ao ex-agente da CIA, Edward Snowden. Um disparate tão sem propósito que não dá nem para cobrar uma ação diplomática, o que temos a fazer é simplesmente ignorar e considerar essa proposta uma pirracinha de meninos mimados.   

Outra denúncia de espionagem, e essa com um espião especial e global fora postado no “JB on line”. Documentos do Wikileaks apontam o jornalista da Rede Globo William Waack, como um importante “colaborador” dos interesses do governo dos EUA. Segundo a matéria do JB, “um dos documentos é sobre a visita de um porta-aviões dos Estados Unidos em maio de 2008. Na ocasião, a Embaixada Americana classificou como positiva a repercussão na mídia do evento, citando William Waack diretamente por ter ajudado a mostrar o lado positivo das relações do Brasil com os Estados Unidos em reportagens para o jornal O Globo. Os outros dois documentos são sobre informações repassadas por Waack a representantes americanos sobre as eleições presidenciais do ano passado”. 


Diante de tudo isso, fica claro o poderio de espionagem dos ianques e a imperiosa necessidade de uma imediata ação dos organismos internacionais contra os EUA. Ao governo brasileiro cabe tomar duras e firmes providências na área diplomática, exigir uma melhor preparação da Polícia Federal e da ABIM contra esses ataques de espionagens e construir um sistema de satélite próprio para nos preservar. Somente com essas e outras medidas avançaremos como um país livre e soberano.



Um comentário:

  1. As nações do mundo livre, lutam incessantemente contra a agressão e opressão imperialista, para não ficarem submissas de joelhos, brandas, comportadas, quietas, passivas, obedientes sob comando, controle e autoridade ou domínio politico absoluto do imperio estadunidense.
    O regime ditatorial, totalitario e terrorista dos EUA, mantem bases militares em todas as regiões do mundo livre para preponderar e demonstrar força bruta, e, assim intimidar e ameaçar as nações do livres com exercícios militares constantes e em grande escala.
    A Ditadura terrorista e imperial dos EUA, com sua política de expansão, influência ou até mesmo dominação territorial, cultural e econômica do mundo livre; usam com desfaçatez, ardileza e estratégia de dominação, o uso constante e persistente das duas palavras que são consideradas chave, ou seja, “Liberdade” e “Democracia” que usadas de maneira hipócrita e com sutileza, são apenas sofismas para encobrir os reais propósitos do Império.

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