"Já foi tarde..."
Todos nós sabemos que a Copa do Mundo de 2014 e as
Olimpíadas de 2016 serão realizadas no Brasil. Essas conquistas foram frutos do
grande empenho e da força Política do Presidente Lula e das boas condições
socioeconômicas do país.
Contudo,
assim que o Brasil foi escolhido para abrigar tais competições, a “mídia
nativa”, iniciou uma série de ataques contra a realização desses eventos.
Primeiro, afirmou que o Brasil não tinha condições financeiras para arcar com
as despesas desses jogos, mesmo porque o País possui outras prioridades. Agora,
alardeiam que tudo no Brasil é muito lento, e o País não tem condições de cumprir
as metas impostas pela FIFA, especialmente, em relação à infraestrutura para
receber o grande número de turistas para a Copa de Mundo.
Ganhando
força para os seus argumentos ad judicium,
no dia 02/03 a mídia hegemônica foi presenteada com uma declaração do Secretário Geral da FIFA, Jérôme Valcke, que malgrado a falta de respeito
com o povo brasileiro, serviu de munição para as matérias midiáticas. O Secretário Geral, em entrevista aos jornais internacionais, e
diferentemente do relatório da FIFA, reclamou dos atrasos das obras para o
mundial do Brasil, e de maneira impertinente teve a audácia de dizer a seguinte
impropriedade: "eu não entendo por que as coisas não estão se movendo [no
Brasil]. Os estádios não estão dentro no cronograma, e outras coisas estão
atrasadas!...Os organizadores da Copa precisam "levar um chute no traseiro
e entregar essa Copa do Mundo".
Evidente,
que tal declaração ganhou repercussão
mundo afora. No Brasil, diferente da imprensa internacional, a “mídia nativa”
fez coro com o Secretário-Geral, numa clara oposição ao governo, e numa vergonhosa
submissão ao “cara-pálida” da FIFA. Já por parte do Governo, a reposta foi
incisiva e soberana. O Ministro dos Esportes, contestando a entrevista de
Jérôme Valcke, escreveu à FIFA: “...recebemos com espanto as inapropriadas declarações do senhor
Jérôme Valcke. A forma e o conteúdo de suas declarações escapam aos padrões
aceitáveis de convivência harmônica entre um país soberano como o Brasil e uma
organização internacional centenária como a FIFA. Diante desta realidade, o
Governo Brasileiro não pode mais aceitar, nas suas tratativas com a FIFA, o
Senhor Jérôme Valcke como interlocutor durante a preparação desse mundial”.
Logo
após a manifestação do Ministro Aldo Rebelo, imediatamente o “ilustre” Jérôme Valcke, com uma justificativa injustificável, pediu desculpas ao
Governo e aos organizadores da Copa do Mundo no Brasil.
Enquanto
os jornais brasileiros criticam a resposta do governo, afirmando que isso
parece briguinha de menino mimado, os grandes jornais internacionais tiveram
outra visão. O Jornal Espanhol “Marca”, por exemplo, publicou que o Brasil
baixou a bola da FIFA, e fez
o secretário-geral da entidade, Jérome
Valcke, inclinar a cabeça. Até mesmo os parlamentares de oposição ao governo,
criticaram a chula declaração do Secretário-Geral da FIFA.
É
inequívoco, que muitas obras para o mundial estão atrasadas, bem como a Lei da
Copa, e isso é normal, pois alguns temas se chocam com a nossa legislação, e
outros são muito polêmicos, fatos que não são uma particularidade brasileira.
Na Copa do Mundo da Alemanha, por exemplo, berço da cerveja, os alemães tiveram
que engolir, ou melhor, beber cerveja estadunidense, e isso devido ao contrato
da FIFA com uma cervejaria norte-americana. Esse fato foi uma das grandes
polêmicas da Copa do Mundo daquele país
Mas
malgrado todo esse imbróglio, podemos afirmar que a Copa do Mundo do Brasil, já
está trazendo bons resultados. O primeiro foi à renúncia do ditador da CBF,
Ricardo Teixeira, um acontecimento relevante para os brasileiros, e um duro
golpe na grande mídia, em especial, na Rede Globo. Outro
resultado positivo é o fato de que o Governo não aceita imposições. O Brasil
não tira mais os sapatos nos aeroportos internacionais como ocorreu com a
diplomacia brasileira no Governo FHC. Aliás, um dos legados deixados pelo
Governo Lula foi o resgate e o fortalecimento de nossa soberania. Já foi o
tempo que aceitávamos, resignados, um “chute no traseiro”. Parabéns Ministro
Aldo Rebelo.
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