quinta-feira, 13 de março de 2014

COPA DO MUNDO 2014: A INSISTENTE CONTRAINFORMAÇÃO MIDIÁTICA

"...somos um país onde o futebol, além de esporte, é uma plataforma de identidade nacional, a primeira grande plataforma de inclusão social de um país desigual. A primeira celebridade negra e pobre do Brasil foi dada pelo futebol, quando os pobres e negros não tinham acesso a nada... Ministro Aldo Rabelo

Já se passaram 64 anos da primeira Copa do Mundo no Brasil. Hoje temos a oportunidade de realizá-la pela segunda vez, e dentre vários motivos positivos destacamos o legado que evento deixará, e a oportunidade de afastarmos de nossas memórias aquela trágica e melancólica lembrança da final que perdemos para o Uruguai em pleno Maracanã.

Assim que a FIFA anunciou que o Brasil sediaria a Copa do Mundo de 2014, não demorou muito para que a oposição conservadora e a "mídia nativa" começassem os incessantes bombardeios contra o evento.

Inicialmente - e reconhecemos a maneira eficaz - as críticas começaram com argumentos de fácil assimilação pelo povo, tais como: com essa dinheirama se construiria mais hospitais, mais escolas, mais creches etc. Depois, vieram com o discurso de que o Brasil não terminará as obras a tempo do início dos jogos. Por fim, alegaram que os estádios se transformarão em elefantes brancos, após, a Copa.

Diante dessa avalanche de contrainformação que tem como objetivo tão somente prejudicar a imagem do Governo, há necessidade de se restabelecer a verdade factual e ser minimamente honesto com as informações.

Dessa maneira, é imperioso se afirmar, primeiramente,  que não há recursos orçamentários da União para a Copa do Mundo, mesmo porque, esse é um evento privado, cabendo ao país sede, apenas às obras de infraestrutura, como a mobilidade urbana, que junto com o aumento do turismo, geração de empregos, consumo, tributos, reforma de aeroportos, melhorias no sistema de telecomunicações, e até a projeção do Brasil no cenário mundial, formam o grande legado que a Copa produzirá para o povo brasileiro.

A propósito, a jornalista, Vanilda de Oliveira, escreveu:“...há estudos de mercado realizados pela Consultoria estadunidense Ernst & Young e pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, que não foi encomendado pelo governo federal, que a Copa do Mundo no Brasil vai gerar um acréscimo de 0,4% ao PIB brasileiro, até 2019...”. Além desse dado, as obras estão gerando mais 3,6 milhões de empregos diretos, e o mais importante: com uma rigorosa fiscalização do TST, OIT e do Ministério Público do Trabalho.

Já com relação ao argumento de que os estádios se transformarão em “elefantes brancos” após a copa é outra lorota descabida. Todos nós sabemos que esses estádios são arenas multiuso que serão utilizadas, pelos investidores privados, para a exploração de bares, restaurantes, shopping, jogos, feiras, show, etc., não serão apenas “campo de futebol”, como no passado. Aliás, um grande exemplo da viabilidade de uma arena multiuso é o novo “Wembley”, em Londres, lá são realizados apenas oito jogos por ano, porém, o estádio é autossustentável com a exploração de outras fontes de rendas.

Quanto ao término das obras, vale lembrar, para o desespero dos céticos de plantão e da oposição raivosa, que todas as arenas já estão praticamente prontas, e 90% das obras de infraestrutura concluídas.

Por fim, o falacioso argumento da “mídia” de que o país não necessita de Copa do Mundo ou Olimpíadas não se sustenta. Aliás, a própria imprensa cai em contradição. “Veja”, por exemplo, o editorial da “Folha de São Paulo”, no dia 10/09/2013: “....Contribuem para escolha de uma sede olímpica não apenas projetos esportivos e orçamentários mas também as condições geopolíticas do momento...Hoje estagnado e ofuscado pelo protagonismo da China, o Japão vê nos jogos olímpicos de 2020 outra oportunidade de dinamizar sua economia e reinserir no contexto internacional...”

Nesse editorial fica clara a hipocrisia da mídia, pois, como bem assinala o Ministro Aldo Rabelo: “...para a “Folha” a Olimpíada para o Japão é fator de desenvolvimento econômico e de projeção de poder geopolítico, mas para nós, segundo o mesmo jornal, a Copa e a Olimpíada, representam só um desperdício de dinheiro público, uma fonte de escândalo. Como é que nós podemos aceitar uma coisa dessas?” Essa é a imprensa que temos!

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