"...somos um país onde o
futebol, além de esporte, é uma plataforma de identidade nacional, a primeira
grande plataforma de inclusão social de um país desigual. A primeira
celebridade negra e pobre do Brasil foi dada pelo futebol, quando os pobres e
negros não tinham acesso a nada... Ministro Aldo Rabelo
Já se passaram 64 anos da primeira Copa do Mundo no
Brasil. Hoje temos a oportunidade de realizá-la pela segunda vez, e dentre
vários motivos positivos destacamos o legado que evento deixará, e a oportunidade
de afastarmos de nossas memórias aquela trágica e melancólica lembrança da
final que perdemos para o Uruguai em pleno Maracanã.
Assim que a FIFA anunciou que o Brasil sediaria a Copa do Mundo de 2014, não demorou muito para que a oposição conservadora e a "mídia nativa" começassem os incessantes bombardeios contra o evento.
Inicialmente - e reconhecemos a maneira eficaz - as
críticas começaram com argumentos de fácil assimilação pelo povo, tais como:
com essa dinheirama se construiria mais hospitais, mais escolas, mais creches
etc. Depois, vieram com o discurso de que o Brasil não terminará as obras a
tempo do início dos jogos. Por fim, alegaram que os estádios se transformarão em elefantes brancos, após, a Copa.
Diante dessa avalanche de contrainformação que tem como objetivo tão somente prejudicar a imagem do Governo, há necessidade de se restabelecer a verdade factual e ser minimamente honesto com as informações.
Dessa maneira, é imperioso se afirmar, primeiramente, que não há recursos orçamentários da União para a Copa do Mundo, mesmo porque, esse é um evento privado, cabendo ao país sede, apenas às obras de infraestrutura, como a mobilidade urbana, que junto com o aumento do turismo, geração de empregos, consumo, tributos, reforma de aeroportos, melhorias no sistema de telecomunicações, e até a projeção do Brasil no cenário mundial, formam o grande legado que a Copa produzirá para o povo brasileiro.
A propósito, a jornalista, Vanilda de Oliveira,
escreveu:“...há estudos de mercado realizados pela Consultoria estadunidense
Ernst & Young e pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, que não foi
encomendado pelo governo federal, que a Copa do Mundo no Brasil vai gerar um
acréscimo de 0,4% ao PIB brasileiro, até 2019...”. Além desse dado, as obras
estão gerando mais 3,6 milhões de empregos diretos, e o mais importante: com
uma rigorosa fiscalização do TST, OIT e do Ministério Público do Trabalho.
Já com relação ao argumento de que os estádios se
transformarão em “elefantes brancos” após a copa é outra lorota descabida. Todos
nós sabemos que esses estádios são arenas multiuso que serão utilizadas, pelos
investidores privados, para a exploração de bares, restaurantes, shopping,
jogos, feiras, show, etc., não serão apenas “campo de futebol”, como no
passado. Aliás, um grande exemplo da viabilidade de uma arena multiuso é o novo
“Wembley”, em Londres, lá são realizados apenas oito jogos por ano, porém, o
estádio é autossustentável com a exploração de outras fontes de rendas.
Quanto ao término das obras, vale lembrar, para o
desespero dos céticos de plantão e da oposição raivosa, que todas as arenas já
estão praticamente prontas, e 90% das obras de infraestrutura concluídas.
Por fim, o falacioso argumento da “mídia” de que o país não necessita de
Copa do Mundo ou Olimpíadas não se sustenta. Aliás, a própria imprensa cai em contradição.
“Veja”, por exemplo, o editorial da “Folha de São Paulo”, no dia 10/09/2013:
“....Contribuem para escolha de uma sede olímpica não apenas projetos
esportivos e orçamentários mas também as condições geopolíticas do
momento...Hoje estagnado e ofuscado pelo protagonismo da China, o Japão vê nos
jogos olímpicos de 2020 outra oportunidade de dinamizar sua economia e
reinserir no contexto internacional...”
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