sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

EUA É O NOVO ALIADO DA DIREITA PARA DERRUBAR O PROGRAMA “MAIS MÉDICOS”

Se há um país que cometeu atrocidades indescritíveis no mundo é são os Estados Unidos. Eles não se preocupam com os seres humanos.” Nelson Mandela


É sabido da importância do programa “Mais Médicos” para os brasileiros desassistidos. Não é menos verdade também, que esse programa será uma poderosa ferramenta de propaganda eleitoral para a Presidenta Dilma e para o ex-ministro Padilha que concorrerá ao governo do estado de São Paulo nas eleições vindouras.

O governo federal, somente nesse ano, deve investir mais R$ 2,0 bilhões no Programa, atender mais de 45 milhões de cidadãos e contratar mais de treze mil profissionais, sendo seis mil cubanos.

Diante da grandeza desses dados e do sucesso do Programa junto à sociedade, a oposição e a “mídia nativa”, conluiado com a Associação Médica Brasileira (AMB), começaram a disparar seus ataques contrários ao programa. Primeiro, tentaram desprestigiá-lo sob o argumento legal, alegando que os médicos estrangeiros deveriam ter seus diplomas revalidados no Brasil, inclusive, impetraram várias ações judiciais nesse sentido, mas perderam todas. Depois, vieram com a conversa de que os médicos cubanos são incompetentes. Não satisfeitos, a direita raivosa, comandada pelo ultraconservador Deputado Ronaldo Caiado (DEM) apelou para o lado ideológico, aliás, onde se sente mais confortável. Aproveitando-se da dissidência da médica cubana, Dra. Ramona, os “senhorzinhos da Casa Grande” inovaram: denunciaram que os profissionais cubanos estão tendo tratamento análogo ao trabalho escravo, e para tentar ganhar força para suas pretensões, conseguiram um aliado de peso, experiente em sabotagem e totalmente, inescrupuloso: os EUA.

A imprensa, por motivos óbvios é claro, não divulga, mas existe nos EUA uma ONG de faixada denominada “Solidariedade Sem Fronteiras”, financiada pelo governo estadunidense, cujo objetivo é promover e operar deserções em convênios de saúde firmados entre Havana e outros países. Essas manobras, além do caráter ideológico faz parte do jogo sujo dos EUA, conforme observou o jornalista Fernando Brito:“....os Estados Unidos, ao contrário do Brasil, não pagam a Cuba por ter educado uma multidão de médicos de povão, o que falta na terra do Tio Sam. Eles estimulam a fuga de médicos cubanos, concedendo visto de imigração preferencial e usando uma  organização chamada Solidariedad sin fronteras, que paga uma bolsa de sete mil dólares para os que abandonarem o país e fizerem um cursinho para a revalidação do diploma. A grande jogada: pressão política sob Cuba e a questão financeira, pois, é muito mais barato trazer os médicos do que formá-los”

A mídia não informa, também, que dos atuais 66 países conveniados com Cuba, apenas 26 se enquadram na prestação de serviço pago, os outros 44 recebem os profissionais gratuitamente. O mesmo ocorre com as missões de educação ou esporte.

A propósito, o jornalista Saul Leblon, escreveu: “...a exportação de serviços rende a Havana, segundo a chancelaria cubana, cerca de US$ 6 bi/ano...A exportação de serviços pagos - principalmente na área de saúde – financia as missões solidárias destinadas a países de extrema precariedade econômica e material ou focadas em situações de calamidade devastadora....Uma parte do saldo financia as missões gratuitas que, repita-se, são a maioria. Outra sustenta a Escola Latino-americana de Medicina, que possuía em 2013 cerca de 14 mil alunos estrangeiros, estudando gratuitamente ou com subsídio quase integral.


Frente a tudo isso só nos resta perguntar: se os médicos cubanos são incompetentes por que são cooptados pelos EUA? Cadê o Ministro de Relações Exteriores para apurar o envolvimento dos EUA na sabotagem de um programa brasileiro? Deputado Ronaldo Caiado: se “Vossa Excelência” está tão preocupado com o trabalho escravo, por que votou contra o Projeto de Emenda Constitucional que trata do Trabalho Escravo? A sociedade aguarda as respostas..!

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