terça-feira, 26 de julho de 2011
O MUNDO RECONHECE, MAS A MÍDIA INSISTE EM IGNORAR
Fome e Guerra não obedecem a qualquer lei natural, são criações humanas - Josué de Castro
Não há dúvidas
de que a principal e mais eficaz política de combate à fome e à pobreza já
executa no Brasil, e para muitos no mundo, é o Programa “Bolsa Família”,
disputado, renhidamente, sua paternidade pelos “Tucanos”, mas que sabidamente
foi criado pelo Governo Lula. Esse Programa, juntamente com outras políticas
públicas, levou 36 milhões de pessoas à classe média e retiraram 28 milhões de
brasileiros da pobreza extrema.
Evidentemente
que um Programa dessa magnitude só foi possível viabilizar, graças a um Governo
Democrático e Popular, comprometido com as causas sociais e com as classes
menos favorecidas, que ao longo de muitos anos, foram colocadas à margem pelas
elites políticas que dominavam o País.
O Programa “Bolsa Família”, conforme
assevera o
grande Mestre e Teólogo da Libertação, Leonardo Boff, “... cumpre o primeiro
dever do Estado, que é cuidar dos seus cidadãos. E cuidar dos cidadãos é
garantir que eles sobrevivam, que eles comam. Para mim isso não é nem
paternalismo, nem assistencialismo, é humanitarismo em grau zero, é tarefa
fundamental do Estado fazer isso. Esse Programa e outras iniciativas sociais
permitiram que a sociedade dos lascados conhecesse o que nunca as elites
econômico-financeiras lhes permitiram: um salto de qualidade. Milhões passaram
da miséria sofrida à pobreza digna e laboriosa e da pobreza para a classe
média...”
Aliás, vale ressaltar também, o Programa lançado pela Presidenta Dilma denominado
“Brasil sem Miséria”.Esse Programa tem como objetivo tirar
da pobreza extrema 16 milhões de pessoas que vivem com uma renda inferior a R$
70,00 por mês e tem como ações a transferência de renda, garantia de acesso a
serviços públicos, como educação e saúde, e inclusão produtiva, para que essas
pessoas em situação de pobreza consigam ter acesso a empregos e meios próprios
de subsistência.
Porém, mesmo diante da importância
desses Programas, sabemos que uma parcela da sociedade não os vêm tem essa
mesma visão. As elites do Brasil e a grande mídia, por exemplo, têm uma enorme
dificuldade para entender a importância desses Programas sociais, e isso
acontece por algumas razões. Uma é que a pobreza é a fonte política para a
sobrevivência da direita conservadora, e a segunda, e talvez a principal razão,
é nada mais nada menos, do que o puro preconceito, tanto, que o “Bolsa Família”
é chamado por essa gente de “bolsa esmola” ou “bolsa vagabundo”, como, aliás,
afirmou a esposa de José Serra na campanha eleitoral de 2010.
Ma não obstante essa visão
preconceituosa da “mídia nativa” e de grupos conservadores, há fortes sinais de
que a comunidade internacional está reconhecendo as Políticas sociais
implantadas no Brasil nesses últimos oito anos. Nesse mês de junho, por
exemplo, o Presidente Lula recebeu mais um prêmio (“World Food Prize 2011” ) por seu combate à
pobreza extrema no Brasil, e depois foi à vez de José Graziano da Silva, ser
eleito pelos membros da ONU, como Diretor-Geral da FAO para o período de
2012/2015. Aliás, são dois fatos importantíssimos, mas que por motivos óbvios,
não mereceram o devido destaque na grande mídia.
O Engenheiro Agrônomo José Graziano da
Silva, foi o Ministro do primeiro mandato de Lula, responsável pela elaboração
e execução de todo o Programa do “Bolsa Família”. Em 2006, José Graziano passou
a ser o representante regional da ONU para Agricultura e Alimentação na América
Latina. Frente a esse órgão conseguiu que os países latinos fossem os primeiros
no mundo, a assumirem o compromisso de erradicação da fome até 2025.
Não
temos dúvidas de que a eleição de José Graziano para FAO é um claro
reconhecimento dos programas sociais do Brasil e do trabalho desse grande
brasileiro frente ao Ministério Extraordinário de Segurança Alimentar e Combate
à Fome.
Aliás, nesse mesmo sentido a Presidenta
Dilma afirmou: “A vitória do candidato brasileiro [José Graziano] reflete,
igualmente, o reconhecimento pela comunidade internacional das transformações
socioeconômicas em curso em
nosso País que contribuem de forma decisiva para a
democratização de oportunidades para milhões de brasileiras e brasileiros, bem
como o compromisso do Brasil de inserir o combate à fome e à pobreza no centro
da agenda internacional. Um objetivo possível de ser alcançado com o
fortalecimento do multilateralismo e com o aprofundamento da solidariedade e da
cooperação entre as nações e os povos”.
Com
esse cabal reconhecimento da comunidade internacional da eficiência do Programa
“Bolsa Família”, confirma-se o sucesso das Políticas de inclusão social
implantadas no Brasil nesses últimos oito anos, além do que, fica demonstrado
aos neoliberais de plantão, a importância da intervenção do Estado, e a
substancial diferença entre governar e administrar, aliás, essa foi a visão
gandhiano do Presidente Lula quando disse: “....não vim para administrar, vim
para cuidar; empresa eu administro, um povo vivo e sofrido eu cuido”.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)