quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
DEFENDER A PETROBRAS É DEFENDER NOSSA SOBERANIA!
"O Petróleo é nosso"
É de conhecimento, até do
mundo mineral, como diria Mino Carta, que a fonte de energia não renovável mais
cobiçada do planeta é o petróleo, afinal, é a fonte mais utilizada (45%) no
mundo, e por isso é disputada num verdadeiro vale tudo, inclusive, por meio de
guerras como são os inúmeros casos de invasões militares dos EUA a vários
países mundo afora.
Antevendo a importância do petróleo
na geopolítica mundial, o grande Estadista, Getúlio Vargas, com apoio da
maioria do povo brasileiro, enfrentou os udenistas/entreguistas, e criou em
1953, a gigante Petrobras. Essa empresa, que é orgulho nacional, tornou-se em
2014, a maior produtora entre as empresas de capital aberto do mundo.
Desde a sua criação a Petrobras
passou por vários modelos de administrações, o mais danoso para a empresa ocorreu durante o governo FHC.
A maior parte das riquezas do petróleo foi entregue às empresas estrangeiras. O
PSDB quase entregou a própria Petrobras ao vender, a preço vil, na Bolsa de
Valores de Nova York e São Paulo 108 milhões de ações, e por pouco não abriu
mão do controle estatal, tentou-se, inclusive, mudar o nome de Petrobras para
Petrobax. Além do que, a corrupção, segundo o delator Pedro Barusco, vem desde
1997, ou seja, no governo FHC.
No final do governo Tucano (2002) a
Petrobras valia, aproximadamente, US$ 15,4 bilhões. Os investimentos na empresa
foram da ordem de US$ 19 bilhões, a produção era de 1,5 milhão de barris
diários, a receita chegou a R$ 69,2 bilhões e o lucro a R$ 8,1 bilhões.
Com as vitórias dos governos
Trabalhistas de Lula e Dilma o cenário da empresa se transformou. Hoje a
empresa vale mais de US$ 110 bilhões. Os investimentos saltaram para US$ 104
bilhões em 2013. A produção subiu para 2,0 milhões de barris diários, a receita
saltou para R$ 281,3 bilhões e lucro chegou ao espantoso valor de R$ 22,2
bilhões.
E foi graças a esses investimentos
que a Petrobras descobriu, em 2008, jazidas de petróleo na camada do Pré-sal,
transformando a Petrobras numa das maiores produtoras de petróleo do mundo.
Diante dessa valiosíssima descoberta o
governo Lula numa atitude corajosa e verdadeiramente nacionalista, tomou várias
medidas para proteger essa riqueza. O primeiro passo foi mudar o modelo de
exploração, que passou de concessão para partilha, ou seja, garantiu a
Petrobras o monopólio do conhecimento da exploração e produção em águas
profundas. Depois foi determinada a utilização do conteúdo nacional na
exploração do Pré-Sal, 60% do que for investido na exploração do Pré-Sal tem de
ser produzido no Brasil, significando geração de emprego, produção tecnológica
e renda e cidadania para a população brasileira. Além, disso, ficou fixado que toda o que
significará R$ 1,3 trilhões nas próximas décadas.
No entanto, essas mudanças mexeram
com os interesses do capital internacional e dos sinhozinhos da "Casa
Grande", e aproveitando-se da Operação Lava-jato como álibi, esses
entreguistas iniciaram uma raivosa ofensiva contra a Petrobras e contra a
Presidenta Dilma.
Evidente que não negamos a
importância dessa Operação no desmonte da corrupção dentro da Petrobras, porém,
não há como negar, que está em curso a tentativa da oposição, com a colaboração
da “mídia nativa” e de outras forças, de tentar o impeachment da Presidenta
Dilma e ao mesmo tempo denegrir a imagem da Petrobras para forçar a sua privatização
ou, ao menos, retornar ao modelo de concessão para a exploração do Pré-Sal.
Aliás, o editorial do jornal "O Globo" do dia 23/02/2015, comprova
tal assertiva:"...Se a Petrobras, em condições normais, já tinha
dificuldades para tocar esse plano de pedigree “Brasil Grande”, agora é incapaz
de mantê-lo. Não tem caixa nem crédito para isso. Não há como sustentar o
modelo...".
A propósito, com relação a essa
estratégia dos neoudenistas já está havendo uma
forte reação de intelectuais, trabalhadores, Partidos de esquerda e de
movimentos sociais. O Manifesto lançado por esses grupos em
defesa da Petrobras é um exemplo dessa reação. Diz o texto: “...não
vamos abrir mão de esclarecer todas as denúncias, de exigir o julgamento e a
punição dos responsáveis; mas não temos o direito de ser ingênuos nessa
hora: há poderosos interesses contrariados pelo crescimento da Petrobras,
ávidos por se apossar da empresa, de seu mercado, suas encomendas e das imensas
jazidas de petróleo e gás do Brasil...”
Portanto, contra essa
ofensiva das forças reacionárias internas e externas que ameaçam a nossa
independência é imperioso que a Presidenta Dilma exerça a sua liderança e
comande esse movimento em defesa do sistema de Partilha, do Fundo Social e do
papel estratégico da Petrobras na exploração do Pré-Sal. Afinal, defender a
Petrobras significa defender o nosso futuro e a soberania
nacional. Trabalhadores brasileiros, uni-vos!
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
O CENÁRIO PARA O GOLPE ESTÁ PRONTO
A
direita conservadora do Brasil nunca engoliu as quatro vitórias consecutivas
dos Trabalhistas e de seus aliados, mesmo sabendo que tais vitórias aconteceram
dentro de um processo democrático, ou
seja, por meio do voto livre e soberano do povo brasileiro.
Mas não
obstante essas sucessivas derrotas, temos de reconhecer que a nova UDN está
lutando de forma inteligente para tentar retomar o Poder, mesmo que seja de
maneira sórdida e antidemocrática.
Aliás,
nesse sentido o ex-presidente Lula disse:"...Mais uma vez eles falharam na
tentativa de voltar ao poder pelo voto. Ao que tudo indica, não querem mais
esperar outra derrota: partem claramente para a desestabilização, investem na
crise, apostam no caos. Na falta de votos, buscam atalhos para o poder, manipulando
a opinião pública e constrangendo as instituições..."
A
armadilha montada pelos neoudenistas contra os Trabalhistas é à mesma adotada
por alguns boxeadores que sabem que não têm forças para nocautear o adversário
e por isso tentam miná-lo com vários e sucessivos golpes.
Evidente
que essa tática política só está sendo possível porque a direita soube cooptar
imprescindíveis aliados, como por exemplo, a “mídia nativa”, parte do Poder
Judiciário e do Ministério Público, parte da Polícia Federal, do Tribunal de
Contas e de outros velhos e conhecidos comparsas.
Para termos uma ideia do abjeto complô que está sendo montado para derrubar a Presidenta Dilma, reproduzimos o e-mail enviado a todos os chefes de núcleo pela Diretora da Central Globo de Jornalismo, Silvia Faria, com o seguinte conteúdo: “Assunto: Tirar trecho que menciona FHC nos VTs sobre Lava a Jato - Atenção para a orientação Sergio e Mazza: revisem os vts com atenção! Não vamos deixar ir ao ar nenhum com citação ao Fernando Henrique”. Essa denúncia foi veiculado pelo brilhante jornalista Luis Nassif.
Para termos uma ideia do abjeto complô que está sendo montado para derrubar a Presidenta Dilma, reproduzimos o e-mail enviado a todos os chefes de núcleo pela Diretora da Central Globo de Jornalismo, Silvia Faria, com o seguinte conteúdo: “Assunto: Tirar trecho que menciona FHC nos VTs sobre Lava a Jato - Atenção para a orientação Sergio e Mazza: revisem os vts com atenção! Não vamos deixar ir ao ar nenhum com citação ao Fernando Henrique”. Essa denúncia foi veiculado pelo brilhante jornalista Luis Nassif.
O
primeiro round dessa luta foi a Ação Penal 470 (AP 470) que teve como
protagonista o Ministro Joaquim Barbosa. A tática foi iniciar um profundo
desgaste da imagem governo junto
à sociedade e criminalizar o PT.
O segundo round é a
Operação Lava-jato que, desta feita, tem como herói o Juiz Federal, Sérgio
Moro. O modus operandi dessa ação é muito semelhante com a AP 470,
especialmente, os holofotes midiáticos. Aliás, essa investigação está chamando
atenção dos juristas pelas inúmeras arbitrariedades e ilegalidades cometidas,
como por exemplo, a validação de depoimentos na Delação Premiada sem qualquer
prova, considerando como verdade apenas a palavra do corrupto. Outro fato
gravíssimo sobre a condução dessa investigação foi denunciado ao jornalista
Paulo Henrique Amorim. Em carta um cidadão narra a crueldade, ou melhor, a
tortura psicológica, sofrida pelos presos da Operação Lava-jato na masmorra da
PF, denominada de "Guantánamo do Dr. Moro". O fato se verdadeiro, é
um flagrante atentado ao Estado de Direito Democrático e demonstra de forma, inequívoca, que as garantias individuais “foram solapadas em nome das idiossincrasias
desse magistrado”.(veja a denúncia no seguinte link:http://www.conversaafiada.com.br/tv-afiada/2015/02/06/os-dias-e-as-noites-na-guantanamo-do-dr-moro/
A propósito, sobre essas anomalias da Operação Lava-jato, o brilhante Advogado criminalista, Elias Mattar Assad, em entrevista disse:"...O perigo disso é que nós estamos inaugurando uma nova fase no processo penal brasileiro onde o Ministério Público acusa formalmente, o juiz acusa e agora o réu se autoacusa e acusa terceiros. Conclusão: estamos inaugurando uma era do processo penal onde só tem acusação. Inclusive do réu. Estamos no processo penal do terror...Em nome de que princípio que aquela pessoa deixou de ser 'bandido', 'criminoso', e passou a ser um auxiliar do Ministério Público...?"
A propósito, sobre essas anomalias da Operação Lava-jato, o brilhante Advogado criminalista, Elias Mattar Assad, em entrevista disse:"...O perigo disso é que nós estamos inaugurando uma nova fase no processo penal brasileiro onde o Ministério Público acusa formalmente, o juiz acusa e agora o réu se autoacusa e acusa terceiros. Conclusão: estamos inaugurando uma era do processo penal onde só tem acusação. Inclusive do réu. Estamos no processo penal do terror...Em nome de que princípio que aquela pessoa deixou de ser 'bandido', 'criminoso', e passou a ser um auxiliar do Ministério Público...?"
O
terceiro roud, ridiculamente, foi o Parecer - ideológico e não técnico - do
Jurista ultrarreacionário, Ives Gandra favorável ao impeachment da Presidenta Dilma. Esse
Parecer atendeu a um pedido, não menos ridículo, de um dos Advogados de FHC.
E o
quarto round, talvez o mais importante, foi a eleição do ultraconservador
Eduardo Cunha para a Presidência da Câmara. Aqui mais uma vez destacamos a
importância dos aliados dos sinhozinhos da “Casa Grande”, notadamente, a
imprensa. Em momento nenhum, durante a campanha para a presidência da
Câmara, a mídia repercutiu como sempre faz contra Políticos do PT e aliados,
a vida pregressa do nobre Deputado Eduardo Cunha. A propósito, se o amigo
quer conhecer a “Ficha Corrida” de Eduardo Cunha basta acessar o sitio do
Jornalista Luiz Nassif: http://jornalggn.com.br/noticia/a-ficha-de-eduardo-cunha-o-mais-novo-notavel-da-republica
Com a
eleição de Eduardo Cunha, somado a composição da Câmara mais conservadora desde
1959, o Brasil corre sérios riscos de viver uma imensa crise institucional e um
colossal retrocesso nas Políticas sociais, de direito humanos e na Reforma
Política. Com relação a essa Reforma Eduardo Cunha já mostrou para que veio.
Retirou da CCJ a competência de admissibilidade da PEC da Reforma Política que
prevê dentre outros pontos, constitucionalizar o financiamento privado (mãe de
todas as corrupções) para as eleições e repassá-la para decisão do plenário da
Câmara, onde já se sabe que o governo perde. Somando-se a isso, não podemos nos
esquecer da intransigência de Cunha com relação às políticas afirmativas,
especialmente, aquelas em favor das causas LGBT
e sua total e explícita oposição ao Projeto de Regulação dos Meios de
Comunicação.
Mas o derradeiro round para a oposição golpista, depois da sangria do PT e da eleição de Cunha é reabrir a CPI da Petrobras e tentar o impeachment da Presidenta Dilma e do seu Vice Michel Temer. O cenário e o enredo estão prontos: apoio incondicional da mídia para o golpe, Operação Lava-Jato, Parecer do Dr. Ives Gandra, desgaste do Governo e do PT, fragilidade e falta de reação da Presidenta e a passividade dos movimentos sociais. Portanto, estamos diante de uma iminente ruptura institucional e da possibilidade de termos como Presidente da República, nada mais, nada menos, do que um confesso homofóbico e um fiel representante da "Casa Grande". Seu nome: Eduardo Cunha!
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