Respeitem Lula!

"A classe pobre é pobre. A classe média é média. A classe alta é mídia". Murílio Leal Antes que algum apressado diga que o título deste texto é plágio do artigo escrito por Ricardo Noblat (...)

A farsa do "Choque de Gestão" de Aécio "Never"

“Veja” abaixo a farsa que foi o famoso “Choque de Gestão” na administração do ex-governador Aécio “Never" (...)

A MAIS TRADICIONAL E IMPORTANTE FACULDADE DE DIREITO DO BRASIL HOMENAGEIA O MINISTRO LEWANDWSKI

"O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski recebeu um “voto de solidariedade” da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) pela “dedicação, independência e imparcialidade” em sua atuação na corte. (...)

NOVA CLASSE "C"

Tendo em vista a importância do tema, reproduzimos post do sitio "Conversa Afiada" que reproduz trecho da entrevista que Renato Meirelles deu a Kennedy Alencar na RedeTV, que trata da impressionante expansão da classe média brasileira. (...)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

NÃO DEIXE DE OUVIR...É MUITO BOM...CLICAR E CURTIR

SECOS & MOLHADOS - CLICAR E CUTIR

POR QUE O BRASIL É O PAÍS DAS OPORTUNIDADES?

Abaixo uma aula do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva:

"Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.

Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.

Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.

Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.

Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?

A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.
  
A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.

Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.

O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?

O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.

Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?


Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?

Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.

E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?

O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.

O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.

Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?

Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.

O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?

A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?


Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país".

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

EUA É O NOVO ALIADO DA DIREITA PARA DERRUBAR O PROGRAMA “MAIS MÉDICOS”

Se há um país que cometeu atrocidades indescritíveis no mundo é são os Estados Unidos. Eles não se preocupam com os seres humanos.” Nelson Mandela


É sabido da importância do programa “Mais Médicos” para os brasileiros desassistidos. Não é menos verdade também, que esse programa será uma poderosa ferramenta de propaganda eleitoral para a Presidenta Dilma e para o ex-ministro Padilha que concorrerá ao governo do estado de São Paulo nas eleições vindouras.

O governo federal, somente nesse ano, deve investir mais R$ 2,0 bilhões no Programa, atender mais de 45 milhões de cidadãos e contratar mais de treze mil profissionais, sendo seis mil cubanos.

Diante da grandeza desses dados e do sucesso do Programa junto à sociedade, a oposição e a “mídia nativa”, conluiado com a Associação Médica Brasileira (AMB), começaram a disparar seus ataques contrários ao programa. Primeiro, tentaram desprestigiá-lo sob o argumento legal, alegando que os médicos estrangeiros deveriam ter seus diplomas revalidados no Brasil, inclusive, impetraram várias ações judiciais nesse sentido, mas perderam todas. Depois, vieram com a conversa de que os médicos cubanos são incompetentes. Não satisfeitos, a direita raivosa, comandada pelo ultraconservador Deputado Ronaldo Caiado (DEM) apelou para o lado ideológico, aliás, onde se sente mais confortável. Aproveitando-se da dissidência da médica cubana, Dra. Ramona, os “senhorzinhos da Casa Grande” inovaram: denunciaram que os profissionais cubanos estão tendo tratamento análogo ao trabalho escravo, e para tentar ganhar força para suas pretensões, conseguiram um aliado de peso, experiente em sabotagem e totalmente, inescrupuloso: os EUA.

A imprensa, por motivos óbvios é claro, não divulga, mas existe nos EUA uma ONG de faixada denominada “Solidariedade Sem Fronteiras”, financiada pelo governo estadunidense, cujo objetivo é promover e operar deserções em convênios de saúde firmados entre Havana e outros países. Essas manobras, além do caráter ideológico faz parte do jogo sujo dos EUA, conforme observou o jornalista Fernando Brito:“....os Estados Unidos, ao contrário do Brasil, não pagam a Cuba por ter educado uma multidão de médicos de povão, o que falta na terra do Tio Sam. Eles estimulam a fuga de médicos cubanos, concedendo visto de imigração preferencial e usando uma  organização chamada Solidariedad sin fronteras, que paga uma bolsa de sete mil dólares para os que abandonarem o país e fizerem um cursinho para a revalidação do diploma. A grande jogada: pressão política sob Cuba e a questão financeira, pois, é muito mais barato trazer os médicos do que formá-los”

A mídia não informa, também, que dos atuais 66 países conveniados com Cuba, apenas 26 se enquadram na prestação de serviço pago, os outros 44 recebem os profissionais gratuitamente. O mesmo ocorre com as missões de educação ou esporte.

A propósito, o jornalista Saul Leblon, escreveu: “...a exportação de serviços rende a Havana, segundo a chancelaria cubana, cerca de US$ 6 bi/ano...A exportação de serviços pagos - principalmente na área de saúde – financia as missões solidárias destinadas a países de extrema precariedade econômica e material ou focadas em situações de calamidade devastadora....Uma parte do saldo financia as missões gratuitas que, repita-se, são a maioria. Outra sustenta a Escola Latino-americana de Medicina, que possuía em 2013 cerca de 14 mil alunos estrangeiros, estudando gratuitamente ou com subsídio quase integral.


Frente a tudo isso só nos resta perguntar: se os médicos cubanos são incompetentes por que são cooptados pelos EUA? Cadê o Ministro de Relações Exteriores para apurar o envolvimento dos EUA na sabotagem de um programa brasileiro? Deputado Ronaldo Caiado: se “Vossa Excelência” está tão preocupado com o trabalho escravo, por que votou contra o Projeto de Emenda Constitucional que trata do Trabalho Escravo? A sociedade aguarda as respostas..!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A FORÇA DE UM PARTIDO E A LEVIANDADE DE UM MAGISTRADO

“O ódio é a vingança do covarde”.
(George Bernard Shaw)

Não é novidade que o Partido dos Trabalhadores nascido das entranhas dos movimentos sociais se tornou um dos maiores e mais importante Partido Político de esquerda do mundo.

O PT disputou todas as eleições presidenciais, após 1988. Em 2002 e 2006 elegeu o metalúrgico e sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva para Presidente da República, com votações acima de 60%, e após os dois mandatos, Lula entrou para história como o Presidente mais popular do Brasil e uma das lideranças política mais importante do mundo.

Após, a Era Lula, os “senhorzinhos da Casa Grande” imaginaram que o presidente não conseguiria transferir seus votos a então candidata Dilma Rousseff, porém, mais uma vez, equivocaram-se. O PT, os Partidos aliados e os movimentos sociais conseguiram eleger Dilma com 56,05% dos votos.

Nesses últimos dias, filiados e simpatizantes do PT deram mais uma prova de sua força e capacidade de organização. Todos sabem que quatro Petistas foram condenados no Processo do “mensalão” pela corte que deveria ser suprema, num julgamento de exceção, que está com os dias contados com os embargos de infringentes e com a publicidade do inquérito criminal 2474, que, inexplicavelmente, foi decretado sigiloso pelo Ministro Barbosa. Nas condenações, além das penas privativas de liberdade, os réus foram condenados a excessivas multas que, dificilmente, poderiam quitá-las. E é aqui que entra a grande força de mobilização e solidariedade do PT, de seus filiados, militantes e simpatizantes.

A filha de José Genoino, Miruna Genoino, lançou um site objetivando receber doações para ajudar na quitação da multa de R$ 667,5 mil imposta ao pai. A campanha, em apenas sete dias, arrecadou R$ 770 mil doados por 2.620 companheiros, o que causou uma grande repercussão pelo ineditismo e solidariedade.

Com uma campanha semelhante, outro Petista, Delúbio Soares, condenado na mesma ação com pena de multa de R$ 546 mil, conseguiu, em nove dias, a colaboração de 1.095 companheiros que doaram a expressiva importância de R$1,013 milhão.

Segundo o(as) organizadores dos sítios, essas duas campanhas foram totalmente transparentes e devidamente documentadas com RG, CPF, nome e endereço dos doadores, e todas as doações foram efetuadas com depósitos em conta corrente de agências bancárias.

Mas mesmo diante da clareza das campanhas, a direita nativa rosnou assustada. Logo após o resultado das doações coube ao Ministro do STF Gilmar Mendes, um fiel representante da “Casa Grande”, a seguinte e costumeira verborragia: ”... será que essa dinheirama que está voltando é de fato de militantes? Ou estão distribuindo dinheiro para fazer esse tipo de doação? Será que não há um processo de lavagem de dinheiro aqui? São coisas que nós precisamos examinar”.

Tal declaração, malgrado carregada de leviandade, rancor e ódio, pode caracterizar crime contra a honra dos doadores, dentre os quais, figura o ex-ministro do STF, Nelson Jobim. Outro fato a considerar é uma possível suspeição (art. 131, I - CPC) do Ministro para o julgamento de recursos que porventura os réus impetrarem, mostrando, também, que realmente o ex-presidente Lula tem razão quando afirma que “os magistrados precisam parar de fazer política sob a toga”.

Mas afora essas opiniões pessoais, o notável Jurista Walter Maierovitch assim se manifestou sobre essa declaração: “...Mais uma vez, coube ao ministro Gilmar Mendes violar os deveres impostos a um magistrado e tipificados na Lei Orgânica da Magistratura. O ministro Mendes, sem competência e fora dos autos, externou, a jornalistas, uma suposição. Suposição, pois não apresentou nenhum indício consistente sobre a lavagem de dinheiro nas “vaquinhas eletrônicas” para recolher doações para quitar as penas de multas impostas a José Genoíno e Delúbio Soares...”

Frente a esses fatos, só nos restam duas conclusões: mesmo o PT ter se transformado em um Partido institucional e vindo, paulatinamente, se afastando das bases, a sua militância mostrou que ainda possui muito folego e uma enorme capacidade de mobilização. A outra conclusão diz respeito ao vaticínio do brilhante Jurista Dalmo Dalari, quando da indicação, por FHC, de Gilmar Mendes para o STF: ”...Se essa indicação vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional...” E a profecia se cumpriu!